Professora Nurid Peled, da Universidade de Tel Aviv:
A libertação dos 198 prisioneiros palestinos dos calabouços israelenses está gerando polêmica.
“Dois dos prisioneiros libertados têm as mãos manchadas de sangue” proclama a mídia servil.
Leiam a seguir a opinião da professora de Literatura da Universidade de Tel Aviv Nurit Peled Elhanan que perdeu sua filha, Smadar, de 14 anos, em um atentado suicida cometido em Jerusalém em 1997.
“Esse discurso contra libertar prisioneiros com as “mãos manchadas de sangue” é um absurdo".
"Milhares de israelenses que serviram no Exército têm as mãos manchadas de sangue de palestinos e não foram julgados e nem mesmo interrogados", disse.
"Tenho uma amiga palestina, Salwa Aramin, que está em uma situação intolerável", contou. "Sua filha, Abir, de 10 anos, foi morta por um soldado israelense há um ano."
"Abir foi assassinada, com um tiro na cabeça, quando saía da escola, em Anata (Jerusalém Oriental). O soldado nem foi interrogado, a queixa da família foi arquivada", disse.
"No nosso caso, o assassino de Smadar se suicidou, mas no caso de Abir, o assassino continua livre, impune. Tanto nós, as mães israelenses que perderam seus filhos, como as mães palestinas somos vitimas da ocupação."
"Nós, os civis, somos todos vítimas dessa política cínica", afirmou Elhanan.
Em Israel há mais de 11 mil palestinos padecendo nas prisões. Eles não foram presos, mas seqüestrados, já que viviam em Território palestino.
Ninguém sabe qual é o estado de saúde deles. Entre os prisioneiros
há centenas de mulheres, idosos e crianças.
"Milhares de israelenses que serviram no Exército têm as mãos manchadas de sangue de palestinos e não foram julgados e nem mesmo interrogados"
A libertação dos 198 prisioneiros palestinos dos calabouços israelenses está gerando polêmica.
“Dois dos prisioneiros libertados têm as mãos manchadas de sangue” proclama a mídia servil.
Leiam a seguir a opinião da professora de Literatura da Universidade de Tel Aviv Nurit Peled Elhanan que perdeu sua filha, Smadar, de 14 anos, em um atentado suicida cometido em Jerusalém em 1997.
“Esse discurso contra libertar prisioneiros com as “mãos manchadas de sangue” é um absurdo".
"Milhares de israelenses que serviram no Exército têm as mãos manchadas de sangue de palestinos e não foram julgados e nem mesmo interrogados", disse.
"Tenho uma amiga palestina, Salwa Aramin, que está em uma situação intolerável", contou. "Sua filha, Abir, de 10 anos, foi morta por um soldado israelense há um ano."
"Abir foi assassinada, com um tiro na cabeça, quando saía da escola, em Anata (Jerusalém Oriental). O soldado nem foi interrogado, a queixa da família foi arquivada", disse.
"No nosso caso, o assassino de Smadar se suicidou, mas no caso de Abir, o assassino continua livre, impune. Tanto nós, as mães israelenses que perderam seus filhos, como as mães palestinas somos vitimas da ocupação."
"Nós, os civis, somos todos vítimas dessa política cínica", afirmou Elhanan.
Em Israel há mais de 11 mil palestinos padecendo nas prisões. Eles não foram presos, mas seqüestrados, já que viviam em Território palestino.
Ninguém sabe qual é o estado de saúde deles. Entre os prisioneiros
há centenas de mulheres, idosos e crianças.
Nenhum comentário:
Postar um comentário