Este blog vem há algum tempo celebrando Paulo Freire a despeito de seus detratores como Veja e outros equivocados. Em várias postagens reproduzi e redigi artigos sobre o maior e mais importante educador brasileiro do século XX.
O blog ativista Pimenta Negra abriu inúmeros posts sobre Paulo Freire e sua obra, vale a pena conferir. É de lá que trago os textos (copydesquei alguns) e vídeos e esta metáfora que considero muito adequada à pedagogia freireana:
O blog ativista Pimenta Negra abriu inúmeros posts sobre Paulo Freire e sua obra, vale a pena conferir. É de lá que trago os textos (copydesquei alguns) e vídeos e esta metáfora que considero muito adequada à pedagogia freireana:
"A Flor Dente-de-Leão como símbolo do Fórum Paulo Freire
Após longo processo de pesquisa sobre elementos que pudessem traduzir graficamente os muitos significados e sentidos do Fórum Paulo Freire, deparamo-nos com uma imagem curiosa: a flor Dente-de-leão
Assim como a educação libertadora, a flor Dente-de-leão não estimula a posse, o apego. Simboliza a liberdade. Ao assoprá-la as pessoas desejam ver suas pétalas se desprendendo e voando livremente. Quando entramos em contato com ela, queremos compartilhar, interagir uns com os outros, experienciá-la. Tal como o ser humano descrito por Freire, a dente-de-leão nos remete às idéias de inconclusão, incompletude e inacabamento. Suas pétalas são sempre irregulares, desfazendo-se com um simples assopro. A exemplo da pedagogia freireana cujas sementes se espalham com extrema facilidade, levada pelo vento, germina e adapta-se a inúmeras realidades geográficas no mundo, o que a torna extremamente popular. Em algumas tradições culturais, significa união, tolerância, esperança."
CONFIRAM OS POSTS DO PIMENTA NEGRA:
Contra a Educação Bancária; Por uma Educação Problematizadora
Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufrua dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar o vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo.
Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade
O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.
A pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe.
Dessa maneira, o educando em sua passividade, torna-se um objeto para receber paternalisticamente a doação do saber do educador, sujeito único de todo o processo. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não há contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão)- -e eis aí, a educação exercida como uma prática da dominação.
Na concepção de Paulo Freire a educação tem de ser problematizadora, uma vez que o conhecimento não pode advir de um ato de "doação" que o educador faz ao educando, mas sim, de um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua.
Baseada numa outra concepção de homem e de mundo, pretende-se a superação da relação vertical, para se estabelecer a relação dialógica. O diálogo supõe troca, os homens educam-se em comunhão, mediatizados pelo mundo.
"...e educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa ...".
Desse processo, advém um conhecimento que é crítico, porque foi obtido de uma forma autenticamente reflexiva, e implica em ato constante de desvelar a realidade, posicionando-se nela. O saber construído dessa forma percebe a necessidade de transformar o mundo, porque assim os homens se descobrem como seres históricos.
O Educar para Paulo Freire
Educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real.
A educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos.
A concepção de educação de Paulo Freire percebe o homem como um ser autônomo
Esta autonomia está presente na definição de vocação ontológica de ‘ser mais’ que está associada com a capacidade de transformar o mundo. É exatamente aí que o homem se diferencia do animal. Por viver num presente indiferenciado e por não perceber-se como um ser unitário distinto do mundo, o animal não tem história.
A educação problematizadora responde à essência do ser e da sua consciência, que é a intencionalidade.
A intencionalidade está na capacidade de admirar o mundo, ao mesmo tempo desprendendo-se dele, nele estando, que desmistifica, problematiza e critica a realidade admirada, gerando a percepção daquilo que é inédito e viável.
Resulta em uma percepção que elimina posturas fatalistas que apresentam a realidade dotada de uma determinação imutável.
Por acreditar que o mundo é passível de transformação a consciência crítica liga-se ao mundo da cultura e não da natureza.
O educando deve primeiro descobrir-se como um construtor desse mundo da cultura.
Essa concepção distingue natureza de cultura, entendendo a cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo, ou como o resultado do seu trabalho, do seu esforço criador. Essa descoberta é a responsável pelo resgate da sua auto-estima, pois, tanto é cultura a obra de um grande escultor, quanto o tijolo feito pelo oleiro.
Procura-se superar a dicotomia entre teoria e prática, pois durante o processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, percebe-se como um sujeito da história.
Para ele "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".
Consultar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire
http://www.paulofreire.org/Capa/WebHome
http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/principal.jsp
http://www.paulofreire.org.br/asp/Index.asp
http://www.pucsp.br/paulofreire/
www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/pecas_culturais/index.jsp
Sobre o Método Paulo Freire : aqui
Sobre a Pedagogia da Autonomia : aqui
Assim como a educação libertadora, a flor Dente-de-leão não estimula a posse, o apego. Simboliza a liberdade. Ao assoprá-la as pessoas desejam ver suas pétalas se desprendendo e voando livremente. Quando entramos em contato com ela, queremos compartilhar, interagir uns com os outros, experienciá-la. Tal como o ser humano descrito por Freire, a dente-de-leão nos remete às idéias de inconclusão, incompletude e inacabamento. Suas pétalas são sempre irregulares, desfazendo-se com um simples assopro. A exemplo da pedagogia freireana cujas sementes se espalham com extrema facilidade, levada pelo vento, germina e adapta-se a inúmeras realidades geográficas no mundo, o que a torna extremamente popular. Em algumas tradições culturais, significa união, tolerância, esperança."
CONFIRAM OS POSTS DO PIMENTA NEGRA:
Os 40 anos da publicação do livro «Pedagogia do Oprimido» de Paulo Freire
Paulo Freire nasceu em Recife em 1921 e faleceu em 1997. É considerado um dos grandes pedagogos da atualidade e respeitado mundialmente. Publicou várias obras que foram traduzidas e comentadas em vários países, entre as quais se conta a Pedagogia do Oprimido (1968), e a Pedagogia da Autonomia (2000). O seu método de alfabetização para adultos é seguido em muitas partes do globo. As suas primeiras experiências educacionais foram realizadas em 1962 em Angicos, no Rio Grande do Norte, onde 300 trabalhadores rurais se alfabetizaram em 45 dias. Participou ativamente do MCP (Movimento de Cultura Popular) do Recife. A partir de 1964 exila-se por 14 anos no Chile e, posteriormente, vive como cidadão do mundo. Em 1968 publica a sua obra que teve um impacto mundial de maior alcance e que o tornou mundialmente conhecido: A Pedagogia do Oprimido.
Para Paulo Freire, vivemos em uma sociedade dividida em classes, sendo que os privilégios de uns, impedem que a maioria, usufrua dos bens produzidos e, coloca como um desses bens produzidos e necessários para concretizar o vocação humana de ser mais, a educação, da qual é excluída grande parte da população do Terceiro Mundo.
Refere-se então a dois tipos de pedagogia: a pedagogia dos dominantes, onde a educação existe como prática da dominação, e a pedagogia do oprimido, que precisa ser realizada, na qual a educação surgiria como prática da liberdade
O movimento para a liberdade, deve surgir e partir dos próprios oprimidos, e a pedagogia decorrente será " aquela que tem que ser forjada com ele e não para ele, enquanto homens ou povos, na luta incessante de recuperação de sua humanidade". Vê-se que não é suficiente que o oprimido tenha consciência crítica da opressão, mas, que se disponha a transformar essa realidade; trata-se de um trabalho de conscientização e politização.
A pedagogia do dominante é fundamentada em uma concepção bancária de educação, (predomina o discurso e a prática, na qual, quem é o sujeito da educação é o educador, sendo os educandos, como vasilhas a serem enchidas; o educador deposita "comunicados" que estes, recebem, memorizam e repetem), da qual deriva uma prática totalmente verbalista, dirigida para a transmissão e avaliação de conhecimentos abstratos, numa relação vertical, o saber é dado, fornecido de cima para baixo, e autoritária, pois manda quem sabe.
Dessa maneira, o educando em sua passividade, torna-se um objeto para receber paternalisticamente a doação do saber do educador, sujeito único de todo o processo. Esse tipo de educação pressupõe um mundo harmonioso, no qual não há contradições, daí a conservação da ingenuidade do oprimido, que como tal se acostuma e acomoda no mundo conhecido (o mundo da opressão)- -e eis aí, a educação exercida como uma prática da dominação.
Na concepção de Paulo Freire a educação tem de ser problematizadora, uma vez que o conhecimento não pode advir de um ato de "doação" que o educador faz ao educando, mas sim, de um processo que se realiza no contato do homem com o mundo vivenciado, o qual não é estático, mas dinâmico e em transformação contínua.
Baseada numa outra concepção de homem e de mundo, pretende-se a superação da relação vertical, para se estabelecer a relação dialógica. O diálogo supõe troca, os homens educam-se em comunhão, mediatizados pelo mundo.
"...e educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa ...".
Desse processo, advém um conhecimento que é crítico, porque foi obtido de uma forma autenticamente reflexiva, e implica em ato constante de desvelar a realidade, posicionando-se nela. O saber construído dessa forma percebe a necessidade de transformar o mundo, porque assim os homens se descobrem como seres históricos.
O Educar para Paulo Freire
Educar é construir, é libertar o homem do determinismo, passando a reconhecer o papel da História e onde a questão da identidade cultural, tanto em sua dimensão individual, como em relação à classe dos educandos, é essencial à prática pedagógica proposta. Sem respeitar essa identidade, sem autonomia, sem levar em conta as experiências vividas pelos educandos antes de chegar à escola, o processo será inoperante, somente meras palavras despidas de significação real.
A educação é ideológica, mas dialogante, pois só assim pode se estabelecer a verdadeira comunicação da aprendizagem entre seres constituídos de almas, desejos e sentimentos.
A concepção de educação de Paulo Freire percebe o homem como um ser autônomo
Esta autonomia está presente na definição de vocação ontológica de ‘ser mais’ que está associada com a capacidade de transformar o mundo. É exatamente aí que o homem se diferencia do animal. Por viver num presente indiferenciado e por não perceber-se como um ser unitário distinto do mundo, o animal não tem história.
A educação problematizadora responde à essência do ser e da sua consciência, que é a intencionalidade.
A intencionalidade está na capacidade de admirar o mundo, ao mesmo tempo desprendendo-se dele, nele estando, que desmistifica, problematiza e critica a realidade admirada, gerando a percepção daquilo que é inédito e viável.
Resulta em uma percepção que elimina posturas fatalistas que apresentam a realidade dotada de uma determinação imutável.
Por acreditar que o mundo é passível de transformação a consciência crítica liga-se ao mundo da cultura e não da natureza.
O educando deve primeiro descobrir-se como um construtor desse mundo da cultura.
Essa concepção distingue natureza de cultura, entendendo a cultura como o acrescentamento que o homem faz ao mundo, ou como o resultado do seu trabalho, do seu esforço criador. Essa descoberta é a responsável pelo resgate da sua auto-estima, pois, tanto é cultura a obra de um grande escultor, quanto o tijolo feito pelo oleiro.
Procura-se superar a dicotomia entre teoria e prática, pois durante o processo, quando o homem descobre que sua prática supõe um saber, conclui que conhecer é interferir na realidade, percebe-se como um sujeito da história.
Para ele "não se pode separar a prática da teoria, autoridade de liberdade, ignorância de saber, respeito ao professor de respeito aos alunos, ensinar de aprender".
Consultar:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Paulo_Freire
http://www.paulofreire.org/Capa/WebHome
http://www.paulofreire.ufpb.br/paulofreire/principal.jsp
http://www.paulofreire.org.br/asp/Index.asp
http://www.pucsp.br/paulofreire/
www.projetomemoria.art.br/PauloFreire/pecas_culturais/index.jsp
Sobre o Método Paulo Freire : aqui
Sobre a Pedagogia da Autonomia : aqui
Última Entrevista de Paulo Freire (1997)
1° parte
2ª parte
PAULO FREIRE REFLEXÕES
Em 1983 o Grupo Banzo registrou na PUCC de São Paulo uma série de aulas do educador Paulo Freire sobre seu método, sua vida e experiências com povos indígenas.
Pedagogia do Oprimido
Escola é ( texto-poema de Paulo Freire que mostra quais são as suas principais idéias sobre a educação)
Escola é
... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(de Paulo Freire)
A partir do poema de Freire podem-se observar as idéias mais importantes sobre a sua concepção educativa:
1. Mostra e defende uma escola democrática centrada no educando através de uma prática pedagógica.
2. Postula que a comunicação entre cada um dos integrantes é uma necessidade para alcançar a liberdade do homem.
3. Reflete uma filosofia da educação que se perspectiva "pensar como oprimido".
4. Estabelece uma relação em que o que ensina reconhece que pode aprender com aquele a quem vai ensinar.
5. Todas as pessoas implicadas no processo educativo, educam e são simultaneamente educadas.
6. O método fundamental para educar é o diálogo aberto, tendo em conta as necessidades do indivíduo.
7. O estudante é visto como protagonista do processo de aprendizagem, enquanto que o professor atua como facilitador.
8. Defende uma perspectiva humanista da educação, em que impera o absoluto respeito pelo ser humano.
Nesta concepção a aprendizagem está no que fazer, pois ensinar não está na pura transferência mecânica de conteúdos que torna o aluno em agente passivo e dócil.
A educação libertadora problematiza e desmistifica a realidade.
... o lugar que se faz amigos.
Não se trata só de prédios, salas, quadros,
Programas, horários, conceitos...
Escola é sobretudo, gente
Gente que trabalha, que estuda
Que alegra, se conhece, se estima.
O Diretor é gente,
O coordenador é gente,
O professor é gente,
O aluno é gente,
Cada funcionário é gente.
E a escola será cada vez melhor
Na medida em que cada um se comporte
Como colega, amigo, irmão.
Nada de “ilha cercada de gente por todos os lados”
Nada de conviver com as pessoas e depois,
Descobrir que não tem amizade a ninguém.
Nada de ser como tijolo que forma a parede, indiferente, frio, só.
Importante na escola não é só estudar, não é só trabalhar,
É também criar laços de amizade,
É criar ambiente de camaradagem,
É conviver, é se “amarrar nela”!
Ora é lógico...
Numa escola assim vai ser fácil! Estudar, trabalhar, crescer,
Fazer amigos, educar-se, ser feliz.
É por aqui que podemos começar a melhorar o mundo.
(de Paulo Freire)
A partir do poema de Freire podem-se observar as idéias mais importantes sobre a sua concepção educativa:
1. Mostra e defende uma escola democrática centrada no educando através de uma prática pedagógica.
2. Postula que a comunicação entre cada um dos integrantes é uma necessidade para alcançar a liberdade do homem.
3. Reflete uma filosofia da educação que se perspectiva "pensar como oprimido".
4. Estabelece uma relação em que o que ensina reconhece que pode aprender com aquele a quem vai ensinar.
5. Todas as pessoas implicadas no processo educativo, educam e são simultaneamente educadas.
6. O método fundamental para educar é o diálogo aberto, tendo em conta as necessidades do indivíduo.
7. O estudante é visto como protagonista do processo de aprendizagem, enquanto que o professor atua como facilitador.
8. Defende uma perspectiva humanista da educação, em que impera o absoluto respeito pelo ser humano.
Nesta concepção a aprendizagem está no que fazer, pois ensinar não está na pura transferência mecânica de conteúdos que torna o aluno em agente passivo e dócil.
A educação libertadora problematiza e desmistifica a realidade.
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