Veiculado no mês de fevereiro de 2009, pela Rede Record, com reportagens do jornalista Rodrigo Vianna e edição de Márcia da Cunha a série Jequitinhonha: o vale esquecido vale a pena ser vista, compartilhada e discutida em sala de aula.
Dividida em 6 partes (de cerca de 8 minutos cada) ela nos permite um mergulho em um Brasil que em muitos aspectos parece fixado no tempo: as lavadeiras cantoras, as mulheres do artesanato do barro, as cozinheiras da paçoca dos tropeiros, as carregadoras de lenha e água, mostram que a pobreza material nem sempre caminha ao lado da pobreza cultural.
O Vale do Jequitinhonha é majoritariamente feminino e negro.
Há poucas alternativas de trabalho: com uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, mais de 100 mil pessoas sobrevivem com o Bolsa família (antes do programa de distribuição de renda a situação era ainda mais difícil); por meio dos eucaliptos, para a produção de papel, o deserto verde avança diminuindo ainda mais as possibilidades de cultivo de alimentos; as estradas federais são catastróficas; por causa da mais alta barragem do país (e a segunda da América Latina) e da prática secular da mineração o rio Jequinhonha está assoreado, o que tem provocado mudanças ambientais graves, especialmente para a vida marinha na foz do rio.
Esse retrato da precariedade é também um lugar de ricas tradições, um mergulho nas permanências de práticas seculares de um país afro-brasileiro, feito com a sensibilidade do jornalista Rodrigo Vianna.
Dividida em 6 partes (de cerca de 8 minutos cada) ela nos permite um mergulho em um Brasil que em muitos aspectos parece fixado no tempo: as lavadeiras cantoras, as mulheres do artesanato do barro, as cozinheiras da paçoca dos tropeiros, as carregadoras de lenha e água, mostram que a pobreza material nem sempre caminha ao lado da pobreza cultural.
O Vale do Jequitinhonha é majoritariamente feminino e negro.
Há poucas alternativas de trabalho: com uma população de cerca de 1 milhão de habitantes, mais de 100 mil pessoas sobrevivem com o Bolsa família (antes do programa de distribuição de renda a situação era ainda mais difícil); por meio dos eucaliptos, para a produção de papel, o deserto verde avança diminuindo ainda mais as possibilidades de cultivo de alimentos; as estradas federais são catastróficas; por causa da mais alta barragem do país (e a segunda da América Latina) e da prática secular da mineração o rio Jequinhonha está assoreado, o que tem provocado mudanças ambientais graves, especialmente para a vida marinha na foz do rio.
Esse retrato da precariedade é também um lugar de ricas tradições, um mergulho nas permanências de práticas seculares de um país afro-brasileiro, feito com a sensibilidade do jornalista Rodrigo Vianna.
Parte 1
Parte 2
Parte 3
Parte 4
parte 5
Parte 6
Nenhum comentário:
Postar um comentário