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quarta-feira, 14 de maio de 2008

Para ver, refletir e transformar nossas práticas

Os psicólogos americanos Mamie e Kenneth Clark aplicaram o teste, registrado no vídeo a seguir, com crianças negras na primeira infância para investigar as associações presentes em suas falas sobre beleza, bondade e outros atributos e as relações construídas entre esses e a identidade de negritude e branquitude.

Sim, o vídeo ressalta à realidade das crianças negras estadunidenses na década de 1940.
É esperado que esse quadro após o estabelecimento dos Direitos Civis, das ações afirmativas tenha se transformado e para melhor, talvez um dos indícios da diminuição das agressões à construção da auto-estima das crianças negras possam ser percebidos na possibilidade de, pela primeira vez na história dos EUA um candidato negro ter reais chances de vencer as prévias entre os democratas para concorrer às eleições presidenciais.


Com práticas como a que já discutimos aqui da aceitação passiva por muitos educadores de nomenclaturas como 'lápis cor pele' será que este teste feito com crianças negras e brancas no Brasil seria muito diferente do resultado apresentado neste vídeo?

Tópicos relacionados:
A negritude dos europeus
Lápis cor de pele (de quem?)
Educação para igualdade étnico-racial

Fontes para implementação da 10639/03
O aniversário da 10639/03

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