A imposição de um estado judeu na Palestina em 1948 produziu um contingente colossal de refugiados (a ONU estima atualmente em mais de 4 milhões e meio). As famílias palestinas que não foram simplesmente assassinadas pelo terrorismo sionista de grupos como Irgun e Haganah tiveram de fugir para países limítrofes como Jordânia, Síria e Líbano, onde vivem até hoje em campos de refugiados.
No ano do 61º aniversário do que os palestinos acertadamente chamam de A Catástrofe, estive no Oriente Médio, a convite da al-Hanouneh Society for Popular Culture, e visitei três destes campos: Marka/ Shnillar e al-Baq'a na Jordânia, e al-Badawi no Líbano. Neles encontrei um povo marginalizado, sobrevivendo em condições muitas vezes precárias, semelhantes às favelas brasileiras, esquecido pelo Ocidente e, por vezes, como no Líbano, correndo o risco de ser massacrado por milicias hostis ou mesmo pelo governo, como aconteceu no campo de Nahr al- Bared em 2007.
Esta população sequer pode regressar a sua terra natal, já que seu direito de retorno é sistematicamente negado por Israel. Este ensaio é um tributo aos palestinos da diáspora.
No ano do 61º aniversário do que os palestinos acertadamente chamam de A Catástrofe, estive no Oriente Médio, a convite da al-Hanouneh Society for Popular Culture, e visitei três destes campos: Marka/ Shnillar e al-Baq'a na Jordânia, e al-Badawi no Líbano. Neles encontrei um povo marginalizado, sobrevivendo em condições muitas vezes precárias, semelhantes às favelas brasileiras, esquecido pelo Ocidente e, por vezes, como no Líbano, correndo o risco de ser massacrado por milicias hostis ou mesmo pelo governo, como aconteceu no campo de Nahr al- Bared em 2007.
Esta população sequer pode regressar a sua terra natal, já que seu direito de retorno é sistematicamente negado por Israel. Este ensaio é um tributo aos palestinos da diáspora.
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