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O professor Daniel Trevisan mandou-nos o seguinte projeto e pediu-nos sugestão:
Projeto: A Mídia em sala de aula
professor: Daniel Trevisan
Justificativa:
Ao longo do tempo, a mídia adquiriu grande importância dentro de nossa sociedade. Em diversos momentos de nossa história contemporânea, o papel exercido por ela foi de grande destaque, seja pelas denúncias trazidas à tona por jornalistas comprometidos com a ética e a seriedade, seja pela manipulação de fatos, visando beneficiar determinados grupos em detrimento de qualquer comprometimento com os verdadeiros valores do jornalismo.
Atualmente o papel exercido pela grande mídia torna-se preocupante. Notícias vinculadas sem prova alguma, sem nada que corrobore sua autenticidade, são tomadas como verdade apenas por terem sido publicadas por determinado veículo de informação. Ao ser publicado em algum meio jornalístico, o fato adquire credibilidade e veracidade, sendo tomado posteriormente como prova de um ato ou um delito. Boa parte da população não faz uma leitura crítica das notícias, acreditando estarem sendo bem informadas ao lerem um determinado jornal ou revista, ou simplesmente assistindo a um telejornal no conforto de sua casa. Não se afirma aqui, todavia, que tudo aquilo que sai na mídia seja inverossímil, ou que todas as notícias sejam manipuladas, num jogo de interesses maniqueísta. O que se pretende afirmar, é que a mídia jamais é imparcial, como ela própria gosta de se intitular.
Como empresa jornalística e de propriedade de grupos ou mesmo famílias, esses veículos colocam sempre suas opiniões a respeito de determinado assunto. A mídia seria uma forma de elevar há uma alta potência os interesses de seus proprietários. Dessa forma fica claro o caráter parcial da mídia, que se posiciona, segundo seus interesses, a respeito dos fatos, principalmente os de caráter social e político. Assim, a mídia pode exercer grande influência no meio social, tornando públicas suas opiniões, quando não muito, publicando falsas notícias.
Objetivo Geral:
O que se pretende com esse projeto, é tornar os alunos mais críticos quanto a atuação da mídia, demonstrando-lhes o caráter parcial e subjetivo de muitos veículos de informação, principalmente aqueles que são tomados na atualidade como a grande mídia, que se apresentam como neutros. Porém, impõe um modelo para se perceber a realidade. Outro ponto que deve ser destacado, é a existência de uma mídia independente, não ligada aos grandes grupos financeiros e que nos mostra um outro lado do jornalismo. Essa mídia independente, através de revistas, jornais e principalmente “blogs” na internet, tem exposto as contradições dos tradicionais veículos de informação, demonstrando que a grande mídia não visa apenas trazer a notícia como ela realmente aconteceu, mas muitas vezes distorcer os fatos segundo seus interesses.
A utilização da mídia em sala de aula pode tornar os alunos mais críticos a respeitos dos problemas da sociedade, bem como a não receberem as notícias como verdade apenas por terem sido publicadas em determinado veículo de comunicação.
Além de tornarem-se cidadãos com conhecimento da realidade, tal projeto destina-se também a incentivar à leitura, deixada de lado muitas vezes, demonstrando a sua importância para uma melhor escrita, para a interpretação de textos e para a argumentação.
Objetivos específicos:
Incentivar a leitura e comparação de diversos veículos de informação.
Proporcionar o contato com os fatos da realidade, vistos por diferentes pontos de vista;
Incentivar a leitura em sala de aula e em casa.
Colaborar para o aperfeiçoamento da escrita e interpretação de textos.
Propiciar um melhor entendimento da realidade que cerca os jovens.
Incentivar os alunos a cidadania no meio social.
Buscar conhecer a história dos meios de comunicação e sua participação histórica na sociedade.
Metodologia:
Leitura de jornais, revistas e blogs na internet de alguns jornalistas.
Comparação de diferentes pontos de vista de um mesmo fato.
Discussão em sala desses pontos de vista e exposição da opinião pessoal dos alunos.
Palanque do Blakão
Congresso em Foco
Global Voice
Observatório da Imprensa
Afropress
Veja também nossa relação de links 'Blogs e portais de notícias'
Indico também a leitura da entrevista do professor Bernardo Kucinski, originalmente publicada na revista Sesc- TV
“Melhor o jornalismo, melhor a democracia” |
Bernardo Kucinski - Por Livia Chede Almendary. 27.02.2008 |
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Bernardo Kucinski, jornalista e professor da USP, é conhecido pela contundência e acidez com que critica mídia e política. Na entrevista concedida ao SESCTV, sua crítica aparece como fruto de uma extensa experiência jornalística, sempre associada à reflexão e à pesquisa. * Qual a relação entre jornalismo e democracia? Não há democracia sem a livre circulação de opiniões, sem o debate público e você não consegue fazer isso sem ter uma imprensa livre e diversificada. Quanto melhor o jornalismo, melhor a democracia. Do lado oposto, a primeira coisa que precisa ser suprimida para acabar com a democracia é a liberdade de informação. Então as coisas estão muito ligadas. Você faz muitas críticas à mídia de forma geral. Mas, até que ponto a imprensa define a opinião do leitor/espectador? O jornalismo vive uma contradição porque ele é um direito inerente às pessoas, à democracia, mas, é também uma indústria. E os grandes jornais, as grandes revistas e as grandes cadeias de televisão são empresas que querem lucro, e têm interesses políticos. O espaço público é um espaço de disputa permanente de grupos de interesse e também um campo de divergências ideológicas naturais, legítimas. Então, uma certa dose de manipulação é praticamente intrínseca ao jornalismo, que por sua vez é uma atividade muito subjetiva: não existe uma verdade sobre os fatos, existem maneiras de vê-los. Por isso, sempre prego, do ponto de vista do jornalismo, a necessidade da honestidade. Você pode tratar o fato como quiser, desde que seja honesto, não distorça a informação. No caso brasileiro, o que acontece hoje é que a imprensa está fazendo tantas jogadas – desonestas – que ela se descolou completamente da realidade. Nas notícias atuais, tudo aparece como negativo, enquanto a vida do povo está melhorando. Nesses casos, quando as informações veiculadas na mídia estão muito descoladas da realidade, a mensagem não é aceita, e a mídia destrói sua própria influência porque exagerou na manipulação. Foi isso que eu acho que aconteceu na reeleição do Lula, que venceu mesmo com a campanha negativa sobre sua re-candidatura. E você atribui essa má qualidade a quê? São vários fatores. Praticamente metade do que é publicado nos jornais são matérias de denúncias que muitas vezes não são nem comprovadas, mas tudo é colocado em suspensão. A mídia está moralista, denuncista, anti-governo, e apressadinha. Por exemplo, vi uma notícia de que tantos por cento dos eleitores são analfabetos e não têm nem mesmo o ensino fundamental completo. Então, um crítico da mídia foi lá pesquisar os dados e não era nada disso. O dado se referia a um momento passado em que as pessoas se inscreveram para obter o título de eleitor e declararam o grau de escolaridade. Mas não é o grau de escolaridade que têm hoje, porque muitos eleitores se inscrevem com 18 anos, 16 anos. Qual o papel da televisão na percepção e na definição do espaço público? Todos dizem que a televisão tem um papel dominante justamente por estar presente em praticamente todos os lares brasileiros. Mas eu acredito que este papel está se modificando hoje, porque há uma grande fragmentação da televisão, e há uma maior diversidade de mensagens. Acho também que a influência do rádio é muito minimizada. O que está em todo lugar hoje não é bem a televisão. É, na verdade, a imagem televisiva. Você entra no elevador, no ônibus, no metrô e tem uma telinha. É como se ela fizesse parte do meio ambiente. O homem moderno se forma no ambiente midiático. Hoje, a criança de seis ou sete anos já sabe operar um computador. A mídia não apenas informa, ela forma a pessoa. Ela é o próprio espaço público. Mas é um espaço público dentro de um sistema de interesses privados... Essa confusão entre público e privado sempre existiu. Por exemplo, fala-se muito da vida privada de um político – que está com câncer, que tem uma amante. Mas é de interesse público ou privado? Esse conflito é clássico no jornalismo e é resolvido caso a caso. Mas o que acontece atualmente é uma coisa diferente, mais profunda. Houve quase que a destruição da demarcação entre público e privado com a internet. Porque na internet – e correlatos, como, celulares, palm top etc. – não há um protocolo que defina o que é correspondência privada e o que é pública. É tudo misturado no mesmo meio, usando os mesmo recursos. Um email pode transmitir um manifesto político, mas também pode ser uma mensagem privada. Ninguém pede licença para te mandar nada, invadem sua caixa postal. Houve uma destruição de várias demarcações e o que a internet fez nesse sentido é uma verdadeira revolução: dissolução entre público e privado, entre quem é jornalista e quem não é, entre leitor e escritor. Precisamos recriar a demarcação entre público e privado. Como você avalia a chegada da TV pública? É muito importante que ela seja construída, implementada. É uma coisa que está na Constituição: criar um sistema público de rádio e de televisão. Mas, na minha opinião, está muito na defensiva, envergonhada, com medo de errar, de ser criticada, e está sendo operada dentro de uma mesma visão que rege a TV privada. Torço para que dê certo, mas estou cético quanto ao seu sucesso. O Brasil ainda vai assistir à democratização da mídia? Acho essa expressão equivocada. Você não democratiza a mídia. A mídia são os veículos. É preciso, sim, democratizar o mercado: não se pode permitir o monopólio, o oligopólio, o cartel, o acúmulo de propriedade de concessões, que a lei proíbe. Isso é o que tem que ser feito. O resto é por conta da sociedade civil. E nesse aspecto, a sociedade civil avançou muito. Se você for a uma banca de jornal, você vê a enorme quantidade de publicações. Por trás dos jornalões, das grandes emissoras, existe uma explosão de mídias. A imprensa hoje é muito heterogênea. Você tem revista de filosofia, de esporte, de turismo, de moda, várias de história, de ciência, de tudo o que você possa imaginar. Tem a internet. E isso é mídia, muito mais diversa do que há dez anos. Além disso, há um pouco mais de massa crítica. Sempre houve esse movimento, como a Frente Nacional pela Democratização da Comunicação. Mas, agora temos o movimento das rádios comunitárias, observatórios de mídia, ongs. E foi nesse contexto que o governo conseguiu criar a lei da TV pública. |
Agora para refletir:
"Capa da semana
Para fazer a capa desta semana foi feita uma pesquisa de imagem muito específica.
O presidente da Venezuela Hugo Chávez teria que estar com cara ameaçadora.Foi muito difícil, ele tem uma cara gorda e simpática, não dá medo em ninguém.O que acham? Façam seus comentários.
A imagem que mais chegou próximo do objetivo foi a que ele está de boina vermelha olhando para o lado esquerdo. Para deixar a imagem ainda mais forte, o nosso ilustrador Nilson Cardoso fez um trabalho de manipulação na imagem original, até chegar a este resultado final.
Marcos Marques - diretor de arte"
Extraído de Viomundo
PROFESSOR COELHO: "INTENÇÃO FOI DEMONIZAR A PARCERIA"
Os alunos de uma disciplina do programa de pós-graduação da Escola de Comunicações e Artes entrevistaram, em 1997, o jornalista Fernando Salgado, que na época era o responsável pelo jornal “O Metalúrgico” do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo. Os pós-graduandos ficaram surpresos com a honestidade e veemência do editor do mencionado periódico sindical. Ele classificou a sua atividade como marketing ideológico e não como jornalismo, porque só lhe interessava o lado dos trabalhadores.
Essa lembrança vem a propósito da matéria de Henrique Costa, publicada no sitio da ONG Direito à Comunicação, Presença de empresas de mídia no curso de jornalismo da USP gera reação dos alunos. Os desdobramentos que podem ser extraídos do conteúdo e da edição dessa matéria são tão ricos quanto a posição clara e ética de Fernando Salgado e de sua obra sindical, apesar da oposição de comportamento dos dois profissionais.
Pela abertura do citado comentário, termo que aqui se usa na acepção dos estudos de gênero de Manuel Chaparro, é possível verificar que a pauta da referida matéria não foi pesquisada e que havia uma clara intenção de demonizar a “parceria” que foi explorada no texto.
Uma das acusações que consta da costura dos argumentos é que as mídias alternativas não estão presentes na estrutura do curso de Jornalismo da ECA.
Para demonstrar que não houve cuidado em contextualizar o tema, é preciso citar, como exemplo de que esse tipo de afirmação não é sustentável, a entrevista com o próprio Salgado. Ela faz parte do livro “Edição no Jornalismo Impresso” (Edicon/ECA-USP/NJC, 1998). Faltou, também, constar da matéria as tentativas feita pelo Departamento de Jornalismo e Editoração da ECA, nos últimos cinco anos, para reativar discussões importantes para a formação dos jornalistas, que teve em seu currículo, até meados da década de 80, disciplinas como “Jornalismo Sindical”, “Jornalismo Comunitário” e “Folkcomunicação”.
Estudo de Caso
Atualmente a estrutura curricular do curso de Jornalismo da ECA optou por discutir Jornalismo e não Mídia, o que justifica a existência das disciplinas de Estudos de Caso (Jornalismo Televisionado, a Imprensa Diária, Jornalismo Radiofônico, Jornalismo Social, Jornalismo e Políticas Públicas, Imprensa Semanal).
Este detalhe, ponto fundamental na construção do currículo, não foi discutido na matéria, contrariando a prática jornalística que recomenda a apresentação de contextos claros e precisos para fornecer aos leitores a perspectiva que deu origem ao fato jornalístico. Pelo menos é isso que pregam os manuais e livros dedicados à argumentação.
A matéria, além de sonegar as origens históricas da colaboração das empresas e organizações (Folha de S. Paulo, Editora Globo, Abril, TV Globo, Andi e Anjos), dá às disciplinas uma dimensão que elas não têm na grade curricular.
Historicamente, a primeira experiência da relação empresa/escola, na ECA, aconteceu em 1987, quando a Folha cedeu o jornalista Cláudio Abramo para ministrar um curso que tratou de edição jornalística. Portanto, não se confirma a afirmação de crise de identidade alardeada pela matéria. Essa experiência, que já conta mais de 20 anos, está sendo aprimorada e é uma identidade da estrutura.
O projeto que teve o menor tempo de planejamento foi o de Jornalismo Social, que começou a ser discutido no dia 04.08.2004 e foi ministrado pela primeira vez no segundo semestre de 2007, como curso de extensão gratuito e será disciplina optativa no segundo semestre de 2008.
Onde mora o problema?
Outro ponto não contemplado na matéria foi a informação de que as disciplinas optativas livres não fazem parte do núcleo duro da formação do aluno de jornalismo. A consulta à grade curricular, mesmo que feita superficialmente, demonstrará que esse tipo de disciplina corresponde a 11,22% do total da carga horária. As disciplinas mencionadas na matéria, são complementares e concorrem com mais de uma centena de disciplinas optativas da área de ciências humanas oferecidas aos alunos da Universidade .
O cerne da construção do saber na área está na articulação de conteúdos das disciplinas obrigatórias, dispostas em um desenho curricular elaborado e fundamentado de acordo com parâmetros científicos. Atentando para princípios recomendados por César Coll, há um esforço para que esse desenho curricular se transforme em verdadeiro instrumento de trabalho e de indagação, que se consubstancia na oportunidade de os alunos criarem, exercitarem e exercerem a crítica em relação ao mercado e ao que lhes é ensinado. Em outras palavras, o aluno está em sintonia com a sua formação crítica e tem nas disciplinas optativas o campo de verificação das teorias e, no feedback dessa verificação, as indagações que dão vida à teoria. Não se trata, pois, de uma via de mão única.
Este desenho significa que o currículo de Jornalismo da ECA não trabalha com a perspectiva de adestramento. Não tem fórmulas prontas porque não considera estático o mercado, na sua acepção ampla. E não entende o Jornalismo como mera mídia, mas como uma manifestação do direito fundamental do cidadão que será alimentada pelos seus egressos. Talvez esteja aí a grande diferença entre a formação proporcionada pelo curso de Jornalismo da ECA e algumas escolas cuja administração está voltada ao atendimento exclusivo das necessidades do mercado ou subordinada a princípios ideológicos reducionistas.
Uma organização curricular aberta e participativa, como a que foi brevemente descrita, só pode ser mantida quando o corpo docente rechaça a visão de ensino como forma de moldar mentes para a aceitação de conceitos com propósitos determinados. Os estudantes que contam com estruturas similares são incentivados a aprimorar a visão crítica da sociedade, do mercado e do capital, sem os filtros ideológicos que castram a capacidade de questionamento dos fatos.
Outro equívoco que deve ser apontado na matéria é a imprecisão do acordo entre a instituição e as empresas e organizações. Não há uma parceria, no sentido amplo do termo. O que se faz é um convite onde a receptora (ECA) se mantém fiel à sua meta de formar jornalistas e a outra parte (empresas e organizações) concorda em ceder parte de sua capacidade produtiva para que os propósitos de ensino projetados sejam alcançados. É possível que existam dificuldades administrativas para a implementação de similar estrutura em cursos privados. As relações de lucro entre as duas entidades poderiam tornar a oferta de disciplinas optativas onerosa, e poderiam contrariar os projetos acadêmico e pedagógico criados para atender principalmente às metas econômico-financeiras impostas pela instituição bancária que garante a manutenção da instituição de ensino.
Teoria da conspiração
A matéria contamina o leitor levando-o a acreditar na existência de uma conspiração que tem o curso de jornalismo da ECA como “parceiro” das grandes instituições de comunicação. Seria desgastante apresentar os fatos da história recente do país em que alunos e professores do curso de Jornalismo da ECA constam como atores na luta contra a ditadura e a favor das liberdades de informação e opinião, justamente porque faz parte do DNA dessa instituição a defesa intransigente da democracia e da pluralidade de opiniões.
Na angulação do tema, o autor da matéria poderia ter usado os instrumentos da própria USP para requerer o fechamento do curso, como foi sugerido em duas ocasiões do texto. É possível que a cruzada, encetada pelo autor, tivesse maior êxito se, por exemplo, recorresse ao “Código de Ética” que, no preâmbulo, afirma que a “USP adota os princípios indissociáveis aprovados pela Associação Internacional de Universidades, convocada pela Unesco em 1950 e em 1998, a saber:
1) o direito de buscar conhecimento por si mesmo e de persegui-lo até onde a procura da verdade possa conduzir;
2) a tolerância em relação a opiniões divergentes e a liberdade em face de qualquer interferência política;
3) a obrigação, enquanto instituição social, de promover, mediante o ensino e a pesquisa, os princípios de liberdade e justiça, dignidade humana e solidariedade, e de desenvolver ajuda mútua, material e moral, em nível internacional.”
Prof. José Coelho Sobrinho
Do curso de Jornalismo da ECA/USP
Extraído de Vi o mundo