Por Eric Hobsbawm
Há uma grande diferença entre as tradicionais questões acadêmicas sobre o passado – ‘O que aconteceu, quando e por quê, na história?’ – e a questão que, aproximadamente nos últimos 40 anos, tem inspirado um corpo cada vez maior de pesquisa histórica: 'como as pessoas sentem-se ou sentiram-se sobre o que aconteceu?’ As primeiras sociedades de especialistas em história oral surgiram no final dos anos 1960s. Desde então, cresceu explosivamente o número de instituições e de trabalhos dedicados à memória 'herdada' e à memória histórica – sobretudo depois das grandes guerras do século 20. Estudos de memória histórica não são necessariamente estudos sobre o passado, mas sobre o retrospecto, analisado em parte do presente subseqüente. O livro "The Morbid Age", de Richard Overy, traz outra abordagem, menos indireta, da textura emocional do passado: a difícil escavação de reações populares contemporâneas ao que acontecia na vida e em torno da vida das pessoas; pode-se dizer, da 'música ambiente' da história.
Por mais fascinante que seja, sobretudo quando se beneficia de curiosidade erudita e atenta, como no caso do livro de Overy, esse tipo de pesquisa implica consideráveis problemas para o historiador. O que significa descrever uma emoção como característica de um país ou de uma era; qual a significação de uma emoção socialmente disseminada, mesmo no caso de ser bem visivelmente relacionada a eventos históricos dramáticos? Como e até que ponto aferir a prevalência de uma emoção? A pesquisa estatística, mecanismo que mais se usa para essa aferição, não existiu até 1938. De qualquer modo, essas emoções – a muito difundida ojeriza aos judeus no ocidente, por exemplo – não foram experimentadas do mesmo modo por, digamos, Adolf Hitler e Virginia Woolf.
As emoções na história não são cronologicamente estáveis nem socialmente homogêneas, mesmo nos momentos em que foram universalmente experimentadas, como em Londres, durante os bombardeios pelos aviões alemães; a representação das emoções, muito menos. Como comparar ou contrastar emoções? Em resumo, o que os historiadores podem fazer desse novo campo de estudos?
O específico estado emocional que Overy estuda inclui a sensação de crise e o medo, "o pressentimento de desastre sempre iminente", a perspectiva do fim da civilização que, para o autor, teria sido a emoção que caracterizou a Inglaterra e o Reino Unido entre as duas grandes guerras. Nada há de especificamente britânico ou característico do século 20 nesse estado emocional. De fato, no último milênio, difícil seria encontrar algum momento, pelo menos no mundo cristão, em que a mesma emoção não se tenha manifestado com peso significativo, sempre no idioma apocalíptico construído para esse fim e explorado nos trabalhos de Norman Cohn. (Aldous Huxley, citado no livro de Overy, vê "a mão-guia do demônio Baal", na história moderna.) Há boas razões na história européia pelas quais nada há de excepcional em 'nós' – em qualquer de suas muitas definições – nos sentirmos ameaçados por inimigos externos ou demônios interiores.
O trabalho pioneiro desse gênero, uma história do medo na Europa Ocidental, de Jean Delumeau (La peur en Occident, 1978), descreve e analisa o 'mal-estar' da civilização numa 'paisagem de medo' povoada de 'fantasias mórbidas', riscos e medos escatológicos. Diferente de Delumeau, Overy não vê aqueles medos como reações a experiências e perigos reais, pelo menos na Grã-Bretanha, onde, segundo idéia amplamente vigente, nem a sociedade nem a política estiveram em colapso e a civilização não esteve em crise entre duas guerras mundiais. Por quê, então, é "período famoso pela multidão de Cassandras e Jeremias que ajudaram a construir a imagem popular dos anos do entre-guerras como idade de ansiedade, dúvida ou medo"?
Com pesquisa, lucidez e determinação, muito pela brilhante seleção de citações, The Morbid Age desata vários fios da expectativa catastrofista – a morte do capitalismo, os medos do declínio e da corrupção das populações, "psicanálise e desencanto social", o medo da guerra – sobretudo a partir dos escritos, públicos e privados, daqueles que Delumeau, que fez o mesmo para o período que estudou, chamou de "os donos da palavra e do poder": naquele tempo, os padres católicos; no período que Overy estuda, uma seleção de intelectuais burgueses e comentadores da classe política. As tentativas para escapar dos desastres anunciados mediante o pacifismo e o que o autor chama de "políticas utopistas" são vistos em larga medida como mais um conjunto de sintomas da mesma epidemia de pessimismo.
Diga-se, por hora, que Overy tem razão sobre o quanto soam sombrios os tais "donos da palavra e do poder", apesar de algumas óbvias exceções: os pesquisadores que creram, com Ernest Rutherford, que viviam os dias de glória das ciências naturais; os engenheiros que não viam limites para o progresso futuro de novas e velhas tecnologias; os funcionários e empresários de um império que alcançou extensão máxima entre as guerras e ainda parece viver satisfatoriamente sob controle (exceto o Estado Livre da Irlanda); escritores e leitores do gênero do fundamentalismo essencialista do período do entre-guerras, a novela de detetive, que celebraram um mundo de certeza moral e social, de estabilidade que sempre é restaurada depois de abalo temporário. A questão óbvia é até que ponto as idéias de uma minoria articulada, na visão de Overy, representam ou influenciam os cerca de 30 milhões de eleitores que interessavam ao rei em 1931?
Na Europa do final da Idade Média e início dos tempos modernos que Delumeau analisa, ainda é possível responder com certo grau de certeza. No Ocidente cristão nesse período havia laços orgânicos entre o que padres e bispos e pregadores pensavam, e o que os fiéis praticavam, embora não fossem grupos convergentes. O clero Católico Romano não tinha autoridade ao mesmo tempo intelectual e prática. Mas que influência ou efeito prático tiveram, entre as duas guerras – para listar os escritores que merecem mais de duas linhas no índice de Overy –, as palavras da "Sociedade Eugenista" de Charles Blacker, ou as palavras de Vera Brittain, Cyril Burt, G.D.H Cole, Leonard Darwin, G. Lowes Dickinson, E.M. Forster, Edward Glover, J.A. Hobson, Aldous e Julian Huxley, Storm Jameson, Ernest Jones, Sir Arthur Keith, Maynard Keynes, Arcebispo Cosmo Lang, Basil Liddell Hart, Bronislaw Malinowski, Gilbert Murray, Philip Noel-Baker, George Orwell, Lord Arthur Ponsonby, Bertrand Russell, George Bernard Shaw, Arnold Toynbee, the Webbs, H.G. Wells ou Leonard e Virginia Woolf?
A menos que fossem claramente apoiados por empresa editora importante, ou por algum jornal, como aconteceu com Victor Gollancz ou a New Statesman de Kingsley Martin, ou por verdadeira organização de massas, como a "League of Nations Union" de Lord Robert Cecil ou o grupo pacifista "Peace Pledge Union" de Canon Sheppard, aqueles intelectuais tinham a palavra. E só.
Como no século 19, só havia boa chance de que as pessoas falassem sobre o que aqueles autores escreviam e de que conseguissem influenciar o governo e a política, nos estreitos limites da elite governante, se fossem parte da mesma elite, por nascimento ou por especial reconhecimento, sobretudo se pertencessem às redes da "aristocracia intelectual" de Noel Annan – exatamente o caso de vários anunciadores de apocalipses. Mas em que medida as idéias desses autores modelavam a "opinião pública" entendida como mais do que opinião de autores e leitores da seção "Cartas do Leitor" do Times e da [revista] New Statesman?
Há poucos sinais de que esses autores tivessem qualquer tipo de influência na cultura e no modo de vida dos operários e das classes médias baixas – e isso o livro não investiga. Gracie Fields, George Formby e Bud Flanagan não viviam seus dias à espera do colapso da sociedade. Muito menos, o teatro do West End.
Longe de exibir desânimo ou morbidez, a classe trabalhadora de Richard Hoggart[1] (e a minha) era feita de gente que "sente que não pode fazer grande coisa para alterar os principais elementos da situação em que vivem, mas não o sentem necessariamente como desespero, desapontamento ou ressentimento e revolta; sentem-no como fato da vida." É verdade, como Overy mostra, que o crescimento dramático da mídia de massa levou "as idéias-núcleo" desses pensadores mórbidos a se disseminarem com maior velocidade. (grifos nossos) Mas disseminar o desencanto mórbido jamais foi o objetivo nem do cinema nem, de fato, das publicações de massa – que no início dos anos 30 alcançavam cerca de 2 milhões e mais de consumidores; a rádio BBC, verdade seja dita, ouvida quase universalmente em meados dos anos 30, sim, manifestava certa queda pelos porta-vozes do apocalipse – e seria ótimo que Overy oferecesse números. É significativo que a revista Listener [ouvinte], que reproduzia, impressas, entrevistas e debates transmitidos pelo rádio, vendia 52 mil exemplares em 1935; quando a Radio Times tinha 2,4 milhões de ouvintes.
O livro, revolucionado nos anos 1930s pelas editoras Penguin e Gollancz, foi com certeza razoável a forma mais efetiva de difusão intelectual: não para a massa da classe trabalhadora, para a qual a palavra "livro" ainda significava "revista", mas para a tradicional classe letrada e para o corpo que estava em rápida expansão dos ambiciosos e auto-educados que tinham aspirações políticas. Mesmo entre esses, como mostram as notas de pé de página de Overy, eram raras as tiragens de mais de 50 mil – ordem de grandeza do "Left Book Club" e acima do nível contemporâneo de tiragem de um bestseller –, exceto nos meses excepcionalmente tensos do período pré-guerra em 1938-39. A excelente pesquisa de Overy sobre recordes de tiragens mostra que Love on the Dole, romance dos anos da Depressão, de Walter Greenwood ("poucos produtos culturais da época alcançaram maior público"), vendeu 46.290 exemplares entre 1933 e 1940. O público de leitores potenciais de livros em 1931 (somando-se as categorias de leitores "profissionais e semiprofissionais" e "trabalhadores de escritórios e domésticos") alcançava 2,5 milhões de leitores; para um total de quase 30 milhões de britânicos alfabetizados.
Evidentemente, "as teses de algum pensador defunto (ou não-defunto)", adaptando a frase de Keynes, não se disseminaram por essas vias convencionais, mas por uma espécie de osmose mediante a qual alguns conceitos radicalmente reduzidos e simplificados – "a sobrevivência do mais apto", "capitalismo", "complexo de inferioridade", "o inconsciente" – de algum modo entraram nos discursos públicos e privados, como se fossem nomes de griffes conhecidas. Mesmo por esse critério pouco rígido, poucas das previsões catastrofistas que Overy estudou saíram dos currais intelectuais, ativistas e políticos, como o medo dos demógrafos de que haveria colapso populacional (previsão que se comprovou errada) e o que hoje vemos como planos sinistros dos eugenistas para eliminar os definidos como geneticamente inferiores. Marie Stopes teve impacto na Grã-Bretanha, não como militante a favor de se esterilizarem os ditos 'anormais', mas como pioneira do controle da natalidade – ideia que nesse período passou a ser vista pelas massas na Grã-Bretanha como interessante desenvolvimento da prática tradicional do coitus interruptus.
Só nos casos em que a opinião pública já partilhava medos e reações dos intelectuais da elite, os escritos daqueles intelectuais foram expressão de algum tipo de 'humor' geral do país. Quase com certeza, todos concordavam sobre o problema central daquele momento, o medo da guerra; provavelmente, também, de diferentes modos, todos temiam a crise da economia (britânica). Como os franceses, os britânicos viveram o período do entre-guerras sob as sombrias memórias das matanças da I Guerra Mundial e (experiência talvez mais efetiva) com a prova viva dos horrores, manifesta nos muitos sobreviventes mutilados. Os britânicos foram realistas, no medo de outra guerra. Especialmente a partir de 1933, a guerra pairava sobre a vida de todos, das mulheres (sobre cujo pensamento na Inglaterra do entre-guerras o livro nada diz), talvez mais do que dos homens.
Na impressionante segunda parte do livro, Overy, que goza de merecido prestígio como historiador da II Guerra Mundial, descreve brilhantemente o sentimento, nos anos 30s, de que a catástrofe seria inevitável, o que faria crescer desmesuradamente os apelos ao pacifismo. Mas isso tomou esse rumo precisamente porque não se vivia em clima de desesperança e terror, como o que se manifestou depois, no espetacular relatório secreto do governo, sobre a guerra nuclear de 1955, citado por Peter Hennessy ("deve-se considerar com muitas dúvidas a possibilidade de que esse país sofra ataque nuclear massivo e preserve condições mínimas para continuar a lutar"). Prever a possibilidade de morrer em guerra próxima, como muitos dos meus contemporâneos prevíamos, com boas razões, em 1939 – sobre isso, Overy cita minhas memórias – não nos impediu de pensar que era preciso lutar a guerra, que a vitória era possível e que levaria a uma sociedade melhor.
A reação dos britânicos à crise econômica do entre-guerras na Grã-Bretanha foi mais complexa, mas o argumento aqui, de que o capitalismo britânico ofereceria menos motivos para alarme, é com certeza errado. Nos anos 1920s, caso único no mundo, a produção manufatureira britânica, mesmo no pico do período, quando o mundo produzia mais de 50% acima do que produzira antes da guerra, estacionara abaixo dos níveis de 1913; e o índice de desemprego, muito superior ao da Alemanha e dos EUA, jamais baixou a menos de 10%. Não por acaso, a Grande Depressão atingiu muito mais violentamente outros países do que a Inglaterra já muito enfraquecida; mas o impacto de 1929 foi tão dramático na Grã-Bretanha que levou o país a abandonar os dois fundamentos teológicos de sua identidade econômica do século 19, o livre-comércio e o Padrão Ouro, em 1931. A expressiva maioria das citações que Overy reuniu sobre a catástrofe econômica são de antes de 1934.
Com certeza, a crise gerou acordo entre as classes letradas, de que o sistema não poderia continuar a ser o que fora, fosse por causa de falhas intrínsecas do capitalismo, fosse pelo "Fim do laissez-faire" que Keynes anunciou em 1926; mas discussões sobre o formato futuro da economia – ou socialista ou comandada por um capitalismo reformado, mais intervencionista e "planejado" – eram limitadas estritamente às minorias; sobre o socialismo, só o movimento trabalhista falava, todos somados, cerca de meio milhão de almas; sobre o capitalismo, só falavam algumas centenas daqueles que Gramsci descreveria como "os intelectuais orgânicos" da classe dirigente britânica.
Minha memória sugere que Overy tem razão ao supor que a resposta mais disseminada contra as dificuldades da economia entre os súditos analfabetos do rei, fora das novas ruínas das velhas regiões industriais, não era tanto alguma sensação de que "o capitalismo não funciona", mas, mais, de que "não deveria ter funcionado como funcionara". E a evidência de que "o socialismo" saiu dos círculos de ativistas e alcançou 29% dos eleitores ingleses (que votaram no Partido Trabalhista no momento de pico do seu sucesso no entre-guerras) parece ter sido resultado antes de uma rejeição moral ao capitalismo, do que evidência de qualquer específica imagem sobre o futuro da sociedade.
Contudo, nem a fé no socialismo nem a fé em algum capitalismo planificado implicaram morbidez, desespero, desencanto, sensação de apocalipse iminente. As duas fés, de diferentes modos, assumiam que sempre seria necessário superar a crise, encorajadas por algo que parecia ser extraordinariamente imune a desgraças, como os Planos Quinquenais soviéticos, por exemplo. Esses Planos Quinquenais, como Overy observa com razão, converteram as palavras "plano" e "planejamento" em uma espécie de "Abre-te, sésamo" político, também para o pensamento não-socialista.
Não há dúvidas de que havia mais utopia na fé socialista do que na fé dos reformistas pragmáticos; com os socialistas sempre muito mais vagos em suas prescrições e receitas – que pouco iam além de receitarem a estatização de todas as indústrias. Mas socialistas e capitalistas contemplavam um futuro, no mínimo, mais viável. Só a retaguarda dos individualistas liberais pré-1914 não viam luz alguma à frente e nenhuma esperança.
Para o maior guru da London School of Economics, Friedrich von Hayek – que não aparece no livro de Overy –, tudo, tanto as receitas socialistas quanto as prescrições de Keynes com vistas a um futuro melhor, sempre seriam, só, e sempre, "passos no caminho para a servidão[2]".
Nada disso nos deve surpreender. Muitos europeus viveram experiência de Armageddon na I Guerra Mundial. O medo de outra guerra, provavelmente ainda mais terrível era real e justificável, dado que a I Guerra Mundial oferecera à Europa vários símbolos até aí inexistentes e todos assustadores: a bomba aérea, o tanque, a máscara anti-gases. Mas, sem parâmetros para comparação nem no passado nem no presente, também houve muita gente que tendeu a esquecer ou a subestimar os terrores futuros, por mais assustadora que fosse a retórica na qual viviam imersos.
Muitos judeus que optaram por ficar na Alemanha depois de 1933 tomaram a precaução de enviar os filhos para o exterior, o que mostra que percebiam o perigo de viver na Alemanha de Hitler, mas o que estava por vir foi absolutamente inconcebível no início do século 20, mesmo no mais pessimista dos ghettos. Claro que havia profetas em Pompeia que preveniram sobre os perigos de viver em encosta de vulcões, mas nem o mais pessimista deles previu que aconteceria a total aniquilação da cidade.
Não há rótulo único para o modo como coletivos sociais e indivíduos vêem o futuro ou sentem-se em relação a ele. Em todos os casos, "apocalipse", "caos" ou "o fim da civilização", eventos que ultrapassaram a experiência diária em praticamente toda a Europa no entre-guerras, não foram o que as pessoas esperaram que fossem, mesmo quando viveram, incertos quanto ao futuro, nas ruínas de uma ordem social irrecuperável – como aconteceu a muitos depois de 1917. Essas coisas são mais fáceis de ver em retrospecto, porque durante episódios históricos genuinamente apocalípticos – por exemplo, na Europa Central em 1945-46 – muitos homens e mulheres civis estavam ocupados demais com sobreviver, para classificar os eventos nos quais estejam imersos.
Eis por que, ao contrário do que pregavam os propagandistas da guerra aérea, as populações civis nas grandes cidades não desmoronaram completamente sob as chuvas de bombas na II Guerra Mundial. Quaisquer que tenham sido seus motivos e motivações, as pessoas "tocaram a vida"; e as grandes cidades, em ruínas e em chamas, continuaram a funcionar, porque, enquanto há vida, reina a vida, não a morte.
* Resenha crítica do livro The Morbid Age: Britain between the Wars, de Richard Overy, In "London Review of Books" vol. 31, n. 15, 6/8/2009, em http://www.lrb.co.uk/v31/n15/
hobs01_.html .[1] Richard Hoggart é autor de The Uses of Literacy ([1957]. As utilizações da cultura. Aspectos da vida da classe trabalhadora, Lisboa: Presença, 1973), e pioneiro dos chamados "estudos culturais ingleses", do "grupo de Birmingham".
[2] Orig. The road to serfdom. Título do livro de Friedrich Hayek, publicado em março de 1944.
FONTE: London Review of Books vol. 31, n. 15, 2/8/2009, em http://www.lrb.co.uk/v31/n15/
hobs01_.html TRADUÇÃO: Caia Fittipaldi
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segunda-feira, 3 de agosto de 2009
C (de "crise"): o medo, a palavra, a guerra
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Um comentário:
Apenas para agradecer a escolha do artigo e a tradução realizada.
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