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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Em escolas estadunidenses, laptops já substituem livros didáticos

Os 650 alunos da instituição de Boston fazem a lição no computador.
Estudantes recebem máquinas ao chegar à escola e as devolvem no final das aulas.


De cursos on-line a laptops fáceis de usar por crianças e professores virtuais, a tecnologia está se expandindo nas salas de aula dos Estados Unidos, reduzindo a necessidade de livros didáticos, cadernos, papel e, em certos casos, das escolas em si.

Pergunte a Jemella Chambers, 11. Ela é um dos 650 alunos que recebem laptops Apple todos os dias, em uma escola financiada pelo Estado em Boston. Sentada na segunda fileira de sua classe, ela faz sua lição de matemática em um software educativo animado que compara a um videogame.

"É confortável", diz Chambers sobre o software FASTT Math, da Scholastic, que permite que ela e outros alunos compitam para determinar quem tem os melhores resultados na resolução de equações matemáticas. "Isso me faz aprender melhor. É como um jogo", diz.

Especialistas em educação dizem que a escola em que ela está matriculada, a Lilla G. Frederick Pilot Middle School, em Boston, oferece um vislumbre do futuro.

A escola não usa livros didáticos. Os alunos recebem laptops ao chegar à escola e os devolvem no final das aulas. Professores e alunos mantêm blogs. Dirigentes e pais conversam por meio de software de mensagens instantâneas. As lições e trabalhos são entregues por meio de "caixas de correio" eletrônicas no site da escola.

A experiência da escola foi iniciada dois anos atrás, ao custo de cerca de US$ 2 milhões, mas o ano passado foi o primeiro em que todos os alunos de sétima e oitava série puderam contar com laptops. Os trabalhos escolares são realizadas por meio de aplicativos gratuitos como o Google Docs, do Google, ou o iMovie, da Apple, e em software educativo especial como o FASTT Math.

"Por que comprar um livro quando podemos comprar um computador? Os livros didáticos muitas vezes estão obsoletos antes mesmo de chegar à gráfica", disse Debra Socia, a diretora da escola, que fica em Dorchester, um bairro difícil de Boston, conhecido pela criminalidade e pela baixa qualidade escolar. Mas a escola faz uma concessão ao passado: uma biblioteca repleta de romances.


REUTERS (*) 7 de julho de 2008.
(*) Tradução: Portal G1.

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